Tuesday, January 29, 2008

NO CEILING I
...
Comes the morning
When I can feel
That there's nothing left to be concealed
Moving on a scene surreal
No, my heart will never
Will never be far from here

Sure as I am breathing
Sure as I'm sad
I'll keep this wisdom in my flesh
I leave here believing more than I had
And there's a reason I'll be
A reason I'll be back

As I walk
The Hemisphere
Got my wish
To up and disappear

I been wounded
I been healed
Now for landing I been
Landing I been cleared

Sure as I'm leaving
Sure as I'm sad
I'll keep this wisdom
In my flesh

I leave here believing
More than I had
This Love has got
No Ceiling
,,,
Eddie Vedder
Into the wild

NO CEILING II
...
























...
But he is not always alone. When the long winter nights come on and the wolves follow their meat into the lower valleys, he may be seen running at the head of the pack through the pale moonlight or glimmering borealis, leaping gigantic above his fellows, his great throat a-bellow as he sings a song of the younger world, which is the song of the pack.
...
Jack London - The Call of the Wild
...

Sunday, January 27, 2008

BOM DIA PRIMAVERA
...
Un fama descubrió que la virtud era un microbio redondo y lleno de patas. Instantáneamente dio a beber una gran cucharada de virtud a su suegra. El resultado fue horrible: Esta señora renunció a sus comentarios mordaces, fundó un club para la protección de alpinistas extraviados y en menos de dos meses se condujo de manera tan ejemplar que los defectos de su hija, hasta entonces inadvertidos, pasaron a primer plano con gran sobresalto y estupefacción del fama. No le quedó más remedio que dar una cucharada de virtud a su mujer, la cual lo abandonó esa misma noche por encontrarlo grosero, insignificante, y en un todo diferente de los arquetipos morales que flotaban rutilando ante sus ojos.

El fama lo pensó largamente, y al final se tomó un frasco de virtud. Pero lo mismo sigue viviendo solo y triste. Cuando se cruza en la calle con su suegra o su mujer, ambos se saludan respetuosamente y desde lejos. No se atreven ni siquiera a hablarse, tanta es su respectiva perfección y el miedo que tienen de contaminarse.

Julio Cortázar / Historias de Cronopios y de Famas

Saturday, January 26, 2008

AUTO RETRATO
...



























...
Aurélia de Sousa
A CIÊNCIA AOS OLHOS DO ARTISTA
...





















...

Eduardo Kac - Genesis...
...


























...
Zentrum Paul Klee
Berna
ABSTRACÇÕES - MICRO EXEMPLOS DO REAL VERSUS A ASAE
O problema das abstracções é mesmo serem abstracções. Veja-se um exemplo concreto nunca previsto nos gabinetes. É um exemplo verdadeiro, do país real, do interior desertificado e envelhecido. É proibido vender nas mercearias de província milho a granel para as galinhas. O que era normal para milho, alpista, rações era estar o saco de muitos quilos aberto e o milho, ou a ração, ser vendido ao quilo. Não, diz a ASAE, o milho deve estar ensacado em sacos de cinco quilos e é o saco que deve ser vendido. Uma velha vizinha que assiste à cena comenta com humor: “Mas, ó meu senhor (o senhor era da ASAE a multar um pequeno supermercado), eu chego a casa e deito o milho ao chão para as galinhas, é para deitar para o chão não é para pôr no prato…” Mas não é só isso: “Como é que as velhas que vêm aqui todos os dias comprar um bocado de milho para as galinhas podem agora com um saco de cinco quilos? Só se acabarem com as velhas.” O director da ASAE promete ter isso em consideração, “acabar com as velhas”.

in abrupto.blogspot.com

Friday, January 25, 2008

IMAGENS QUE MARCAM
...




















...
Anita Ekberg em
LA DOLCE VITA
Frederico Felini (1960)

Don't be like me. Salvation doesn't lie within four walls. I'm too serious to be a dilettante and too much a dabbler to be a professional. Even the most miserable life is better than a sheltered existence in an organized society where everything is calculated and perfected.

Thursday, January 24, 2008


Luiz Pacheco (1925-2007)

..Lembras-te Fátima? era o que eu sempre te dizia, não somos nada nas mãos do acaso, e não há mais filosofia do que esta: deixar andar, tanto faz, hoje ou amanhã morremos todos, daqui a cem anos que importância tem isto, quem se lembrará de nós? quem se lembrará de mim? se nem tu já te lembras de mim agora, tu, a quem tanto amei, não te lembras, e foi há tão pouco, foi ontem, parece, que te levantaste e disseste: «Ficamos amigos como dantes»... E dizias: como dantes e era já noutro que pensavas, olhavas-me e nos teus olhos ria-se a traição, o prazer da liberdade, um desafio alegre, uma alegria provocante e desapiedada, ias a meu lado pela última vez e eu era já um estranho para ti, um fantasma a quem se concede, por caridade, uns momentos mais de companhia, algumas palavras vagas distraídas, um pouco de estima, talvez.[...]

...

e é por causa de textos como este, que serás sempre um génio, miserável é certo, mas um géni contudo.

...


Sunday, January 20, 2008

[...]
And no rock
If there were rock
And also water
And water
A spring
A pool among the rock
If there were the sound of water only
Not the cicada
And dry grass singing
But sound of water over a rock
Where the hermit-thrush sings in the pine trees
Drip drop drip drop drop drop drop
But there is no water
Who is the third who walks always beside you?
When I count, there are only you and I together
But when I look ahead up the white road
There is always another one walking beside you
Gliding wrapt in a brown mantle, hooded
I do not know whether a man or a woman
- But who is that on the other side of you?
What is that sound high in the air
Murmur of maternal lamentation
Who are those hooded hordes swarming
Over endless plains, stumbling in cracked earth
Ringed by the flat horizon only
What is the city over the mountains
Cracks and reforms and bursts in the violet air
Falling towers
Jerusalem Athens Alexandria
Vienna London
Unreal
[...]

T.S. Eliot
The Waste Land

Saturday, January 19, 2008

The desert is the environment of revelation, genetically and physiologically alien, sensorily austere, esthetically abstract, historically inimical.... Its forms are bold and suggestive. The mind is beset by light and space, the kinesthetic novelty of aridity, high temperature, and wind. The desert sky is encircling, majestic, terrible. In other habitats, the rim of sky above the horizontal is broken or obscured; here, together with the overhead portion, it is infinitely vaster than that of rolling countryside and forest lands. . . . In an unobstructed sky the clouds seem more massive, sometimes grandly reflecting the earth's curvature on their concave undersides. The angularity of desert landforms imparts a monumental architecture to the clouds as well as to the land. . ..

To the desert go prophets and hermits; through deserts go pil­grims and exiles. Here the leaders of the great religions have sought the therapeutic and spiritual values of retreat, not to es­cape but to find reality.

paul shepard, man in the landscape:

A historic view of the esthetics of nature

Thursday, January 10, 2008

E pensar que se pode viver disto:
...
1 mhkpnrpqst wdcrygqqaa gdclsssfli sltdnlllad eiitngfhsc esddddrash
61 asssdwtprp rigpytfvqq hlmigtdprt ilkdllpeti pppelddmtl wqivinilse
121 ppkrkkrkdi ntiedavkll qeckkiivlt gagvsvscgi pdfrsrdgiy arlavdfpdl
181 pdpqamfdie yfrkdprpff kfakeiypgq fqpslchkfi alsdkegkll rnytqnidtl
241 eqvagiqrii qchgsfatas clickykvdc eavrgdifnq vvprcprcpa deplaimkpe
301 ivffgenlpe qfhramkydk devdllivig sslkvrpval ipssiphevp qilinreplp
361 hlhfdvellg dcdviinelc hrlggeyakl ccnpvklsei tekpprtqke lvhlselppt
421 plhisedsss pertvpqdss viatlvdqti knkvddlevs epkscveeks qevqtyrnve
481 sinvenpdfk avgsstgdkn ertsvaetvr kcwpnrlake qiskrldgnq ylfvppnryi
541 fhgaevysds eddalssssc gsnsdsgtcq spsleepled eseieefyng leddadrpec
601 aggsgadggd qeavneaiam kqeltdvnct pdksehy
...
Sirt1

Wednesday, January 9, 2008

O TOM DO TEMPO
...
[...]
Olhada no seu conjunto, a década triste não é brilhante nos seus produtos, nos seus ícones, mas também seria impossível que o fosse.
É uma década em que se andou para trás, se perdeu alguma coisa do adquirido, se esgotaram algumas das últimas esperanças. É uma década de escapismo do fim, de gozar os últimos tostões, de aceitar o remedeio, quase de desejar o remedeio para não se voltar à pobreza. Vistas bem as coisas, nesta década, que não segue o calendário formal mas o do Zeitgeist, o futuro parece correr depressa de mais para o presente e deixar-nos para trás. Podemos sempre ir meditar para um mosteiro, dedicarmo-nos ao budismo zen, fazer como os coelhos sem fazer muitos coelhinhos, ou enfiar uma qualquer felicidade química directamente no cérebro.

Até podia ser pior.


Pacheco Pereira
in abrupto

Pois podia...

Wednesday, January 2, 2008

My music


I made this music playlist at MyFlashFetish.com.